O Estado de Minas Gerais estuda a retomada do transporte ferroviário, tanto para passageiros quanto para cargas.
O Plano Estratégico Ferroviário de Minas Gerais (PEF) é composto por um portfólio de projetos priorizados para a implantação e operação de uma nova estrutura ferroviária.
Foi feito um diagnóstico do atual sistema ferroviário mineiro, de forma a serem definidas estratégias, e elaborado um plano de investimentos que atenda à demanda do setor e da população mineira. Há propostas de uma malha de trem regionais, inclusive que atenderia cidades de outros estados, como em São Paulo.
Uma outra ideia é a implantação de um trem metropolitano na Grande Belo Horizonte, nos moldes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, ou a SuperVia, no Rio de Janeiro.
Segundo uma apresentação no site da Secretaria de Transportes e Obras Públicas, a proposta contempla 3 ramais que teriam integração com o Metrô de BH, operado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU. A malha metropolitana atenderia 13 cidades, em uma região onde residem 8,9 milhões de habitantes. A Grande BH é o terceiro maior aglomerado urbano, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.
O plano prevê a adoção de Parceiras Público Privadas – PPP com R$ 5,4 bilhões de investimentos e 23,7 milhões de passageiros atendidos por ano, ou seja, 1.975.000 por mês, e uma média de 65,8 mil passageiros por dia, considerada baixa em comparação com os serviços de São Paulo e no Rio. A CPTM, em tempos sem pandemia, transporta em torno de 3 milhões de passageiros por dia, enquanto a SuperVia, em torno de 800 mil em condições normais.
A malha prevê três linhas: São Gabriel – Pedro Leopoldo, Horto – Nova Lima e Betim – Ibirité – Alameda da Serra:
Não há prazo para início das obras.
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