O Rodoanel Mario Covas deve estar completo assim que o governo do estado entregar o tramo norte, completando o arco de rodovias que circula a região metropolitana de São Paulo.
Existe, no entanto, um outro projeto de uma espécie de rodoanel que corre por fora do atual: o Macroanel Rodoviário Paulista, que é tida como a próxima grande obra de infraestrutura do Estado de São Paulo. Considerado
o sucessor do Rodoanel, o Macroanel tem o objetivo de tornar mais rápido e barato o escoamento da produção advinda de todo o país para modais de transporte importantes como o porto de Santos e o aeroporto de Viracopos.
No dia 15 de junho de 2018, foi publicado no Diário Oficial o decreto de número 63.489 que instituiu grupo de trabalho com o objetivo de planejar a criação dessa obra rodoviária.
O novo eixo não prevê exatamente a construção de novas estradas, mas a utilização de rodovias já existentes. Serão aproximadamente 600 quilômetros de extensão, sendo que aproximadamente 340 quilômetros já integrantes do Programa de Concessões do Estado de São Paulo, e os restantes 280 quilômetros, composto de trechos que devem ser ampliados ou requalificados.
De acordo com a Artesp, que é a responsável pela ideia, “a duplicação das vias melhora as condições de segurança nas rodovias, além colaborar para o desenvolvimento socioeconômico regional, gerar empregos por causa das obras e fomentar o turismo nas regiões litorâneas. Um dos objetivos do Macroanel é fazer com que os caminhões não usem, por exemplo, o Sistema Anchieta/Imigrantes. Também é possibilitar um trânsito mais fluído ao criar alternativas para os caminhoneiros chegarem ao porto de Santos”.
Se o rodoanel tem como objetivo tirar caminhões da cidade de São Paulo, o Macroanel faria esse papel na grande São Paulo. O novo eixo cortaria as seguintes cidades: Campinas, Sorocaba, Juquiá, Pedro de Toledo, Praia Grande, Santos, Guarujá, Bertioga, Mogi das Cruzes, Jacareí, e por fim de volta a Campinas.
É importante os esforços, pelo menos ainda na fase de estudos, por parte de agências estaduais, para aumentar o escoamento de cargas e passageiros por meio de rodovias. Melhor ainda seria se estes esforços fossem empregados também nas ferrovias, para que diminuíssemos a dependência do modal rodoviário.
comentários