Um pátio com 44 veículos leves sobre trilhos – VLT novinhos em folha, zero quilômetros, e com sistemas elétricos modernos. Este é o cenário do que sobrou de uma obra que completou seis anos de paralisação na última sexta-feira, 18 de dezembro de 2020.
E não há uma perceptiva concreta para que o material rodante seja usado por passageiros. Há uma disputa judicial entre o governo do Estado e o consórcio responsável pela obra e os trens seguem inoperantes em Várzea Grande.
O custo total da obra estava estimado inicialmente em R$ 1,4 bilhão e R$ 1.066.132.266,32 já foram repassados ao Consórcio VLT.
Governador fala em desistir do VLT
Mauro Mendes, Governador de Mato Grosso, afirmou em setembro que tem o desejo de desistir do Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT entre Cuiabá e Várzea Grande, de acordo com publicação da Gazeta Digital. Mauro teria ainda falado em substituir o sistema de trens por um corredor BRT (sigla em inglês Bus Rapid Transit).
As falas teriam sido em reunião com Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional. Segundo ainda a publicação, a interlocutores o ministro Marinho admitiu que a possibilidade da substituição pelo BRT também está sendo discutida. A comissão criada para atuar em Brasília, que ficou encarregada de construir estudos de viabilidade, já apresentou resultados ao governador.
O sistema de VLT teria 22,2 km de extensão dividido em duas linhas. A primeira linha seria implantada ligando o Centro Político Administrativo (CPA), em Cuiabá ao Aeroporto Internacional de Cuiabá, em Várzea Grande, já a segunda linha ligaria a Região do Coxipó ao Centro Sul, ambas em Cuiabá.
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