Com previsão de retomada dos trabalhos em outubro deste ano, a Acciona terá um aporte de recursos de mais de R$ 1 bilhão oriundos do governo federal, de acordo com a Folha de São Paulo.
A chamada Linha Universidade, nome da concessionária que vai finalizar as obras e operar o ramal, foi enquadrada no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). O programa reduz PIS e Cofins que incidem sobre a compra de bens e serviços para a implantação dos projetos beneficiados pelo regime.
Com previsão de operação em setembro de 2026, a linha 6 terá 15 estações, 15,3 km de extensão e capacidade para atender 630 mil passageiros por dia.
Previsão era para 2020
A concessão foi assinada em dezembro de 2013 com a Move São Paulo, prevendo as primeiras entregas em 2020. O custo total do empreendimento era de R$ 9,6 bilhões, sendo que deste valor R$ 8,9 bilhões seriam divididos entre governo e consórcio.
Os trabalhos, no entanto, foram parados em 2016, e a Move São Paulo alegou que não poderia dar continuidade por falta de dinheiro. Uma das empresas que faziam parte do consórcio foi pega na operação Lava a Jato, o que inviabilizou novos financiamentos.