O Governo Estadual confirmou estudos para introdução de um trem de passageiros entre a Capital Paulista e a Baixada Santista, de acordo com o jornal “A Tribuna“. A reportagem fala de uma rodada de investimentos para a região no período pós-pandemia, e cita o projeto ainda sem uma data certa para sair do papel.
O expectativa do primeiro traçado de trem de média distância a sair do papel da atual gestão, é a ligação entre São Paulo e Campinas, com previsão de licitação para o ano que vem.
Viagem teste
Em junho de 2019, por duas vezes, a composição do expresso turístico desceu a serra. Houve especulações de que o expresso turístico poderia ganhar um novo atendimento até Santos. Mas, o presidente da CPTM, Pedro Moro, descartou a possibilidade, e disse que a viagem foi para testar os trilhos para o trem intercidades.
Uso da cremalheira é viável?
O caminho entre as duas regiões é feito por meio do uso da cremalheira, um sistema presente entre Paranapiacaba e Cubatão. Mas este cenário está bem longe de ocorrer, uma vez que dados da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, dão conta de que o uso da cremalheira pela MRS é de 99%, sendo considerada lotada. Este dado é de 2017.
Túnel de 30 km seria viável?
Em 2013, foi divulgado aqui no Via Trolebus um projeto da CPTM que contemplava uma linha de trem de passageiros partindo da estação Prefeito Celso Daniel – Santo André, e posteriormente a ferrovia seguiria por um túnel de 30 Km sob a Serra do Mar até a cidade de São Vicente e depois chegando a Santos.
A opção, no entanto, é avaliada como inviável por Moro, por conta da complexabilidade da obras. “O ideal ali seria um túnel. Você não consegue nem um bota fora para a quantidade de terra que você precisa tirar para furar. Você não vai conseguir licença ambiental para começar”, contou o presidente da Companhia.
Nova ligação ao lado da cremalheira
No processo de tombamento da Vila de Paranapiacaba já prevê a possibilidade de rebaixamento do leito da via, em função da implantação de novas tecnologias ferroviárias, desde que fundamentais para a reutilização econômica e/ou turística do traçado da linha para o tráfego de cargas ou passageiros.
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