O diretor-presidente da Trensurb, Pedro Bisch Neto, diz não ver a possibilidade de medir a temperatura dos passageiros que acessarem as estações e trens em Porto Alegre, de acordo com o jornal Zero Hora.
O assunto foi discutido nesta semana em reunião das associações de municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal). Os motivos seriam o número reduzido de funcionários e o grande volume de passageiros passando pelas catracas.
“A exequibilidade não é viável porque elas (as pessoas) chegam instantaneamente, com pressa. Nas roletas, se dá uma pressão muito grande. Como é que eu vou segurar as pessoas que estão entrando? Não pode parar aquilo ali. É um transporte de massa. No trem, são 32 portas. Com esse fluxo, não tem como dar tratamento individualizado para tirar a temperatura de cada pessoa” — disse Bisch, de acordo com a publicação.
O sistema tem uma média de usuários transportados por dia útil de 171.205 passageiros. A Trensurb conta com uma linha, com 22 estações, e 43,4 km de extensão.