Representantes da prefeitura de Poços de Caldas, em Minas Gerais, receberam o estudo preliminar de viabilidade técnica, financeira e ambiental do monotrilho, feita pela empresa alemã TÜV Rheinland.
O documento entregue em dezembro, contempla diagnóstico urbano, diagnóstico de mobilidade, sistemas de transporte, demanda de passageiros, entre outros. Os custos para viabilizar o projeto deve ser conhecido no final de janeiro de 2020. A empresa propõe um novo layout para os trens, com operações sem condutor.
“É um projeto para o futuro da cidade. Mas com o crivo de empresas alemãs e do próprio governo alemão. Então é algo que tem tudo para se tornar realidade dentro de alguns anos. Não queremos criar falsas expectativas, mas é importante avançarmos, pensarmos no monotrilho também como uma solução dentro do projeto de mobilidade urbana de Poços. A apresentação de hoje pretende também dar transparência neste processo, mostrando o que está sendo feito”, afirmou o prefeito Sérgio Azevedo.
Os trabalhos foram patrocinados pelo governo alemão, sem custos para a Prefeitura de Poços.
Conheça o monotrilho de Poços de Caldas, em Minas Gerais
Inoperante desde 2003
Quando o contrato para a construção do monotrilho em Poços de Caldas, em Minas Geria foi assinado, no ano de 1982, a obra era tida como visionária, capaz de mudar e impulsionar o turismo na cidade. No entanto, quase quatro décadas depois, o meio de transporte pouco andou e terminou devolvido à Prefeitura Municipal.
Após a assinatura do contrato, a empresa responsável pela concessão, J. Ferreira Ltda, teria 10 anos para construir e inaugurar o monotrilho, mas uma série de problemas fez com que a abertura oficial acontecesse somente nos anos 2000.
Em 2003, quando duas pilastras caíram derrubando parte da estrutura, as viagens, então, nunca mais foram retomadas e, recentemente, a empresa responsável entregou a concessão ao município.