Mesmo anunciadas em dezembro, as obras do monotrilho de Salvador ainda não começaram. O motivo seria falta de licenças, de acordo com o site Bahia Notícias.
A publicação credita a informação ao secretário de Desenvolvimento e Urbanismo de Salvador, Sérgio Guanabara. Haveria uma disputa entre dois grupos que dominam a política baiana.
Segundo o titular da pasta, faltam as licenças emitidas pela Superintendência de Patrimônio da União (SPU) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O meio de transporte vai ligar o bairro do Comércio, em Salvador, à Ilha de São João, em Simões Filho, município da região metropolitana. As obras devem custar cerca de R$ 2 bilhões.
Atrasos
Em agosto, a previsão era que as obras começassem em outubro. De acordo com o governo, a previsão de funcionamento da fase 1, que tem 19,2 quilômetros de extensão e 21 estações, é já é em 2020. Essa primeira fase deve ligar o Comércio a Cidade baixa de Salvador, atravessando o subúrbio e chegando até a Ilha de São João, em Simões Filho. O segundo trecho contará com mais cinco estações, ligando a região de São Joaquim ao Acesso Norte, onde acontecerá a integração com o metrô.
O monotrilho terá capacidade de transporte diário de 156 mil usuários. O projeto será tocado por meio da modalidade de Parceria Público-Privada – PPP, e terá seu material rodante fornecido e operado pela chinesa BYD, integrante do consórcio Skyrail Bahia, composto ainda pela Metrogreen.