O sistema de Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT, que seria implantado na cidade de Campina Grande, no estado da Paraíba, não saiu do papel, e de acordo com uma publicação do Portal Correio, o motivo seria uma impasse político.
O município é considerado um dos principais polos industriais da Região Nordeste, com uma população de 450 mil habitantes e 55 mil são estudantes.
O embate entre Governo do Estado e Prefeitura de Campina Grande tem inviabilizado o início dos trabalhos. Na sexta-feira, 24 de janeiro, o governador João Azevêdo (sem partido) disse em uma entrevista que remanejou recursos do Estado que seriam do VLT para o Centro de Convenções de Campina, e explicou que o fez porque a prefeitura disse que vai executar a obra de mobilidade.
“Depois, fomos comunicados que Romero esteve em reunião com Bolsonaro e o presidente disse que a obra seria da Prefeitura de Campina Grande”, afirmou João.
Já a prefeitura diz que o VLT só pode ser viabilizado quando o Governo Federal ceder a linha férrea. Já a Transnordestina Logística (FTL), que detém a administração da ferrovia, disse ao jornal que não houve nenhuma solicitação para que a linha seja cedida.