Uma informação no jornal O Globo, na coluna de Ancelmo Gois, da conta de que chineses estão interessados no projeto de trem de alta velocidade, entre São Paulo e o Rio de Janeiro.
De acordo com a publicação, conversas teriam recomeçados em agosto de 2016, ainda no governo Temer, mas que agora a ideia teria sido desengavetada no governo Bolsonaro. O projeto seria avaliado em R$ 50 bilhões, e os investidores solicitariam garantias legais. Segundo a publicação, o assunto está sendo analisado pelo ministro Tarcísio Gomes de Freitas.
Promessa antiga
O TAV entre Rio-São Paulo-Campinas havia sido prometido durante o governo Lula para ficar pronto para a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. Porém, atrasos na preparação do edital de licitação apresentados em outubro de 2009 comprometeram o prazo de início das obra. Novos atrasos no governo Dilma adiaram o processo de licitação para abril de 2011 e, depois, para julho de 2011. A possibilidade de apenas um consórcio, o coreano, de entrar na disputa, foi um dos argumentos para o adiamento do leilão, ainda que oito empresas tinha manifestado interesse.
Eram previstos túneis em diversos pontos do traçado. Na capital paulista, um deles teria 16 km de extensão. O maior túnel do trajeto poderia ter até 25 km de extensão.
O custo inicialmente previsto pelo governo federal para a conclusão de todo projeto era de 23 bilhões de Reais, dos quais 20,8 bilhões seriam financiados pelo BNDES.
O projeto tinha uma oposição de peso. O ex-governador de São Paulo, e hoje senador José Serra, chegou a declarar publicamente que tinha atuado contra o trem bala por considera-lo “falido”.
O tempo de viagem entre o Rio e São Paulo seria de 1h25. E de São Paulo para Campinas em 25 minutos.
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