Com operação comercial iniciada em 2016, o VLT da Baixada Santista interliga 2 municípios: Santos e São Vicente. Desde junho do mesmo ano, o sistema é operado pelo Consórcio BR Mobilidade.
Atualmente o bonde moderno transporta uma média de 27.500 passageiros dia, entre trabalhadores e estudantes, que usam o moderno meio de transporte como meio de locomoção.
Cada VLT possui capacidade de transporte de 400 usuários, o que de certa maneira exige responsabilidade do operador, que conduz o trem e seus sistemas, Transportar os passageiros além de uma outra questão importante: Por estar instalada em uma área urbana extremamente povoada, é comum interferências na operação, o que exige maior atenção do condutor.
Comum em países da Europa, o VLT é novidade no Brasil, e o sistema da baixada santista foi o primeiro em nosso país. Isso significa que nem todos os munícipes estão acostumados com os trens leves.
Por isso a importância da formação dos condutores, e a BR Mobilidade adquiriu um simulador de VLT, produzido pela empresa Lander, produzido na Espanha.
Durante as simulações, é reproduzido condições reais da operação, como condições climáticas, interferência na via e eventuais problemas técnicos na composição, de modo em que o operador possa entender os imprevistos e tomar as melhores decisões.
Enquanto um operador vivência a simulação com o apoio de um instrutor, outros cinco condutores assistem a simulação, e interagem com o instrutor. Importante dizer que faz parte do simulador, um posto específico para aplicação e avaliação do treinamento por parte do avaliador.
O objetivo do simulador da Lander, além de formar condutores é reproduzir um reflexo real do trajeto do sistema.
Além de ajudar na formação e manter e conhecimento vivo do operador, a presença de um sumidor dispensam a necessidade de alocar um trem para as simulações. Afinal, quanto custa um trem parado para ser utilizado em treinamento?
Não é raro recebermos notícias sobre colisões dos VLTs com outros veículos. Os simuladores recriam estes cenários, para que os condutores desenvolvam habilidades defensivas na operação do sistema.
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