O prefeito Marcelo Crivella, durante entrevista a rádio Tupi, do Rio de Janeiro, falou sobre a operação do Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT e a abertura da Linha 3 do sistema. O prefeito diz que tenta negociar com o consórcio operador, mas reafirmou que a administração municipal não tem recursos para bancar a falta de usuários, previsto em contrato.
“Eu quero entrar em acordo com eles. O problema da Linha 3 do VLT, é que nós da prefeitura temos que pagar 260 mil passageiros por dia. Só que hoje o que a gente tem é 80 mil. Então fica faltando 160. Então a prefeitura tem que pagar com o dinheiro do IPTU do ISS. Da mais ou menos 500 mil por dia, no final do mês R$ 15 milhões. No final do ano vão dar R$ 200 e tantos milhões. Como o contrato é de 10 anos, vão dar R$ 2 bi. A prefeitura não tem dinheiro para isso. O que estou tentando com eles é o seguinte. Vamos abrir o VLT linha 3. Agora vamos cobrar o passageiro que andar. O que não andar a gente não pode pagar.” – diz o prefeito.
A linha 3 deve ligar a Central ao Aeroporto Santos Dumont e está pronta desde maio deste ano.
Segundo o site Metro Report, há risco da operadora interromper as operações da rede de bonde da cidade se o município não cobrir uma queda na receita causada por um número menor que o esperado.
A modelagem da Parceria Público Privada – PPP prevê o município a compense qualquer déficit de receita em caso de número menor de passageiros do que os 260.000 passageiros esperados por dia.
Mudança no quadro de acionistas
Recentemente a CCR passou a ter a participação de 50,31% na Concessionária do VLT Carioca. De acordo com publicação da Agência Reuters, a companhia esclarece que tal participação foi alcançada em razão da verificação de certas hipóteses previstas no acordo de acionistas, que implicaram a diluição acionária dos demais acionistas.
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