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A história da frota G do Metrô de São Paulo

Em 28 de março de 2009, entrou em operação o primeiro dos dezesseis novos trens da chamada frota G.

A aquisição dessa frota foi feita por meio de um aditivo em um contrato assinado em 1992 e que previa a compra de 67 trens de 6 carros, divididos da seguinte forma:

Lote I – 45 trens para a Linha Vila Madalena-Vila Prudente
Lote II- 22 trens, sendo 16 para complementação de frota da Linha 3 e 6 para a expansão Itaquera- Guaianases. Atualmente este trecho é operado pela CPTM.

Em 2007, a Companhia do Metropolitano de São Paulo realizou um aditivo de 15% no contrato do Lote II. Até então 11 trens desse contrato haviam sido entregues, as composições da Frota E. A realização desse expediente ocasionou em questões jurídico. Os trens foram construídos na fabrica da Alstom, no bairro da Lapa em São Paulo. Durante a fase de projeto a adoção de ar condicionado gerou uma redução da altura interna dos trens, gerando controvérsias na imprensa.

O primeiro trem da frota G foi entregue em 28 de março de 2009 na estação Alto do Ipiranga. Tempo depois foi descoberta uma falha nos eixos dos rodeiros, que poderia causar até descarrilhamento. Com isso, toda a frota G foi recolhida para testes e reparos (que envolveram a troca dos eixos de todos os trens). Posteriormente foi descoberto que uma subfornecedora da Alstom, prensou as rodas nos eixos com uma prensa hidráulica defeituosa.

Os trens possuem o interior verde, porque foram adquiridos para operar na linha verde. Mas o Metrô realocando as 16 unidades para as linhas 3-vermelha e para a Linha 1-Azul.

Um dos motivos desse trem ter ido para a linha que liga Itaquera à Barra Funda é que além das portas mais largas,  o modelo junto com a frota H, possui o melhor MKBF, (Mean Kilometer Between Failure), sigla em inglês equivalente à quilometragem média rodada entre falhas ou avarias, define o índice de quebra eletromecânica da frota por quilômetro.

Na linha mais carregada do sistema, e uma das maiores do mundo, é justo que tenha um trem para suportar a grande demanda.

Até hoje, a frota foi envolvida em um acidente, quando um dos trens que estava indo da Linha 2-verde para o pátio Jabaquara, e precisava utilizar a linha 1-azul, bateu em um outro trem da frota A no intercâmbio entre as linhas:

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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