Após adesão da greve geral dos ferroviários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM e possibilidade da participação dos metroviários, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos – STM, por meio das operadoras, conseguiu liminares judiciais que determinam a operação na sexta-feira, 14 de junho, dia em que ocorrerá a greve geral contra a reforma da Previdência.
A pasta, em seu comunicado, considerada a paralisação de caráter político. “Esta Pasta considera o objetivo da paralisação ideológico e conta com o bom senso das categorias para que não prejudiquem mais de 8 milhões de trabalhadores que dependem diariamente do Metrô e da CPTM. Serão prejudicados trabalhadores, estudantes e todas os cidadãos que têm o transporte público como único meio de locomoção.” diz uma nota da empresa ligada ao governo do estado.
Os sindicatos que representam as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade já confirmaram a paralisação. A entidade que representa os trabalhadores das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda deixou em aberto aos funcionários para aderir ao movimento.
Já o sindicato dos metroviários diz que na quinta-feira deve bater o martelo sobre a greve, o que pode afetar as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. Representantes do sindicato dizem ainda que tentarão articular interrupções nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás, operadas pela iniciativa privada.