Regiões da cidade de São Paulo contam com um novo tipo de locomoção: os patinetes elétricos. No entanto, junto com o serviço apareceu o conflito entre quem usa e os demais usuários das vias, como os pedestres.
Com o cenário, aumentou também os casos de acidentes e o Procon-SP, vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania, notificou na semana passada, quatro empresas que prestam o serviço para que esclareçam informações de segurança aos usuários.
A prefeitura regulamenta nesta terça-feira, 14 de maio, o uso dos equipamentos, o que deve estabelecer regras, como o trafego apenas nas ruas e o uso de equipamentos de segurança obrigatórios, como capacetes. Haverá proibições também do uso em vias de trânsito pesado.
As novas regras devem valer em um prazo de 15 dias. Entre as mudanças estão:
- Uso apenas em ciclovias, ciclofaixas e, para garantir a segurança dos usuários;
- Proibidos em vias onde os limites de velocidade sejam superiores a 40 km/h;
- Uso de capacetes, que serão oferecidos pelas empresas que mantem os patinetes;
- As empresas ainda devem oferecer seguro aos que utilizam o meio de transporte;
- O transporte de passageiros, animais e cargas em patinetes será proibido;
- A velocidade máxima dos equipamentos em vias públicas, ciclovias e ciclofaixas será de 20 km/h.
Mais equipamentos
Existem onze empresas que apresentaram intensão de operar os patinetes na capital paulista, como a Uber, Yellow e Grin. Juntas, devem oferecer à população até 100 mil equipamentos.
O serviço funciona semelhante as bicicletas compartilhadas, quando o usuário compra créditos e libera o meio de transporte por meio de aplicativo de celulares.