Uma famosa esquina de São Paulo no futuro pode ganhar uma estação de integração metroviária: o encontro das avenidas Rebouças e Brigadeiro Faria Lima, que seria o local da futura parada Rebouças, onde as Linhas 20-Rosa e 22-Bordo fariam integração. A informação faz parte de uma apresentação sobre investimentos na qual o Via Trolebus acesso, no entanto, sua existência é negada pela Secretária dos Transportes Metropolitanos – STM.
O usuário, entretanto, deverá ter paciência para poder embarcar em um trem na famosa esquina. Segundo as projeções contidas na apresentação, tanto o ramal rosa quanto o bordô deverá ser aberto ao público em meados de 2028. Os dois eixos podem ser tocados por meio de uma concessão patrocinada.
A Linha 20-Rosa irá da Lapa até Moema e a 22-Bordô da estação Rebouças até a Granja Vianna. Serão transportados 560 mil passageiros por dia e 447,7 mil usuários diariamente, respectivamente.
É necessário ainda estudos para os projetos. O documento aponta que já em 2020, o Governo do Estado poderá realocar recursos para as análises na Linha 20. Na linha 22, a previsão é que os estudos sejam contratados em 2021.
As duas ligações metroviárias são tratadas na apresentação como PPPs a médio prazo. A linha 20 é orçada em R$ 10,1 bi e a 22, R$ 13,7 bi.
Linha 20:
- 11,8 km extensão
- 15 estações
- 15 trens
- Integração com as Linhas 2 – Verde, 4 – Amarela, 5 – Lilás, 19 – Celeste e 22 – Bordô do Metrô e com as
Linhas 7 – Rubi, 8 – Diamante da CPTM; - Demanda estimada (MDU): 560 mil pass/dia
Linha 22-Bordô:
- 16,1 km extensão
- 13 estações
- 25 trens
- Integração com as Linhas 4 – Amarela, 20-Rosa do Metrô e com a Linha 9-Esmeralda da CPTM;
- Demanda estimada (MDU):
447,7 mil pass/dia
STM nega existência de apresentação
Segundo informações do “Diário do Transporte“, a pasta diz que não reconhece o relatório, e que ainda não definiu as prioridades dos investimentos.
“A Secretaria de Transportes Metropolitanos desconhece o relatório divulgado sobre investimentos da pasta. Projetos e obras da Secretaria estão em fase de reconhecimento pela nova gestão para a definição de prioridades.”.
O documento, no entanto, circulou entre funcionários de empresas ligadas a STM.
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