BRT Monotrilho

BRT tem vida útil seis vezes menor que monotrilho, diz estudo

Publicação do jornal “Diário do Grande ABC” mostra um estudo onde é apontado que o monotrilho tem vida útil seis vezes maior que sistemas de corredores de ônibus do tipo Bus Rapid Transit – BRT.

Existe a possibilidade do governo estadual trocar os trens aéreos por sistemas de ônibus na Linha 18-Bronze, que ligará a estação Tamanduateí, até Djalma Dutra em São Bernardo do Campo, passando por São Caetano do Sul e Santo André. O jornal vem publicando reportagens e até editorial em favor do monotrilho.

O estudo tem autoria de especialistas da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Goiás e compara o período estimado de operação de cada meio de transporte. O monotrilho aparece com durabilidade de 30 anos e o corredor de ônibus de alta velocidade, mesmo com manutenção regular, com prazo de cinco anos.

A pesquisa aponta ainda mesmo que o custos do monotrilho seja mais elevado, a médio prazo, pode ter operação mais econômica do que o BRT. “Numa análise de engenharia financeira, em 30 anos de vida útil o monotrilho, metrô leve e VLT podem ser mais econômicos do que o BRT e ter menor custo por passageiro transportado”, afirma o professor de transportes e trânsito do Instituto Federal de Goiás Fábio de Souza, responsável pela elaboração do estudo.

Os especialistas chegaram a esta conclusão cruzando informações das fabricantes dos veículos, e a manutenção periódica exigida em cada tecnologia. “Se não houver manutenção do corredor, a tendência é de saturação do sistema a curto prazo, o que não ocorre no monotrilho”, afirma Antônio Pasqualetto, especialista em desenvolvimento e planejamento territorial da PUC Goiás.

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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