Durante a cerimônia de entrega da estação São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela do Metrô, operado pela ViaQuatro, uma parlamentar em seu discurso disse que iria brigar para levar o meio de transporte até Taboão da Serra.
A promessa é antiga, e as primeiras notícias vieram a tona em 2010, quando era previsto que o ramal chegaria à cidade já em 2014. No ano passado, o então candidato, e agora governador João Doria, em visita à região, chegou a prometer a obra.
A chamada fase 3 conta com 2,7 quilômetros a partir do futuro terminal Vila Sônia. A extensão até Taboão da Serra, com uma parada intermediária, foi prometida também em anúncio do governador Geraldo Alckmin em maio de 2012, a um custo de 1,2 bilhão de reais.
Em 29 de julho de 2014, um vídeo foi publicado pela ViaQuatro com os detalhes da extensão até Taboão. O novo trecho beneficiará cerca de um milhão de pessoas, a maioria de baixa renda, dando melhor acesso a novos empregos e educação.
Hoje, entre Taboão da Serra e o centro de São Paulo, uma pessoa gasta 1h35; com a extensão da linha, esse tempo cairá para 24 minutos.
De concreto, projeto básico
Recentemente o Metrô aditivou o prazo da elaboração do projeto básico para julho de 2019, evidenciando que a extensão ainda está nos planos da companhia.
Esta fase compreende os elementos que definem a obra. O objetivo é definir com precisão as características básicas do empreendimento e o desempenho almejado na construção para que seja possível estimar o custo e prazo de execução. É uma fase caracterizada por estudos preliminares, anteprojeto, estudos de viabilidade técnica e econômica, além da avaliação do impacto ambiental.
Na sequência será a vez do projeto executivo, onde são detalhados os elementos necessários e suficientes para a execução completa da obra.
Mas a decisão final mesmo, caberá ao governador. Enquanto isso, quando Vila Sônia for entregue, a ViaQuatro disponibilizará ônibus ligando Taboão ao ponto final da Linha 4.
comentários