No dia 8 de março é o Dia Internacional da Mulher, mas a presença de profissionais no setor dos transportes ainda é tímida.
De acordo com dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), do MTE (Ministério do Trabalho e Previdência Social), em 2018, dos cerca de 2,2 milhões de profissionais que atuavam no setor dos transportes, apenas 17% eram do sexo feminino. A maior parte das trabalhadoras possui entre 30 e 39 anos e ensino médio completo.
Já em relação a presença da mulher no transporte sobre trilhos, dados apontam a presença de cerca de 7.000 prestadoras de serviço. Destas, cerca de 500 atuam como maquinista, segundo a ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos).
No setor aéreo, apenas 2,5% de todas as licenças de piloto são obtidas por mulheres, sendo que a participação feminina na cabine de comando dos aviões comerciais é de 2,7%, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Mulher no volante, perigo constante
O título acima é mito, já que as estatísticas estão do lado das mulheres. Segundo o Infosiga SP, que recebe e apura dados baseados nos boletins e registros da Polícia Civil (RDOs) e da Polícia Rodoviária Federal no estado de São Paulo, as condutoras se envolvem menos em acidentes graves de trânsito: em 2017 apenas 6,4% dos motoristas envolvidos nestas ocorrências foram do sexo feminino, contra 93,1% do sexo masculino. Segundo o mesmos dados, em 94% dos acidentes fatais a principal causa é a falha humana, o que evidencia o bom comportamento das mulheres.
As condutoras são mais numerosas. Um levantamento do Ministério das Cidades aponta que o número de mulheres habilitadas no Brasil foi de 33,8% em 2015 para 34,4% em 2017.
1 comentário