O Metrô decidiu, de forma unilateral, rescindir o contrato com o consórcio Monotrilho, comandada pela construtora Andrade Gutierrez, da linha 17 – ouro. Segundo o Governo do Estado, a obra vinha sendo tocada em ritmo lento pelo consórcio.
A linha 17 possui 5 contratos: um para a construção do Pátio Água Espraiada, três para construção de estações e um que contempla a construção das vigas, entrega dos trens e a sinalização. Este último é o que está sendo cancelado.
Ainda de acordo com o Metrô, a Scomi, responsável pela fabricação dos trens e membra do consórcio, faliu.
Uma nova licitação deve ser feita e agora não há mais prazo para o trecho 1, entre a estação Morumbi, da linha 9 – esmeralda, da CPTM, e o Aeroporto de Congonhas, da linha 17 ser entregue. As obras começaram em 2012 e a previsão era que este trecho do monotrilho fosse entregue para a Copa do Mundo de 2014.
Em nota ao site MetrôCPTM, a assessoria do Metrô enviou a seguinte nota:
“O Metrô abriu ontem processo para rescisão do contrato com o Consórcio CMI – responsável pela implantação da Linha 17 – Ouro. Nos últimos 2 anos foram feitas várias tratativas para a retomada das obras do monotrilho. Já foram abertos mais de 17 processos administrativos pelo atraso das obras, entre vários problemas. O consórcio tem 5 dias para apresentar defesa prévia.
O consórcio CMI, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, CR Almeida e Scomi, é responsável pelo projeto e implantação das vias, fornecimento de trens e sistema de sinalização do monotrilho da Linha 17-Ouro. As obras de oito estações e do pátio de manobras de trens não fazem parte do contrato objeto de rescisão e continuam em andamento.
Assessoria de Imprensa
Companhia do Metropolitano de São Paulo”