O Metrô do Rio de Janeiro completou 40 anos de existência no último dia 5 de março. O sistema conta com 41 estações e 56,5 quilômetros de trilhos, distribuídos em 3 linhas, transportando em média 880 mil passageiros por dia.
Detém o título de segundo maior sistema de metrô do Brasil em extensão, número de estações, média diária de passageiros e anos de operação, ficando atrás apenas do metrô de São Paulo.
Sendo de propriedade do estado do Rio de Janeiro, é gerido pela iniciativa privada, concessionária MetrôRio, desde 1998. A concessão, inicialmente de 20 anos, foi estendida por mais vinte, terminando em 2038. A operadora é controlada pela Invepar, que por sua vez é administrada pela construtora OAS, por um fundo de investimento do Banco do Brasil e por fundos de pensão da Caixa Econômica Federal e da Petrobras.
As construções demoraram 9 anos. Em 5 de março de 1979, começou a operação de um trecho pequeno, com 4,3 km de extensão e 5 estações: Praça Onze, Central, Presidente Vargas, Cinelândia e Glória.
Nos primeiros meses o sistema funcionou com 4 trens com 4 vagões cada, em intervalos médios de 8 minutos. A operação, restrita aos dias úteis, foi ampliada para o sábado e para até as 23 horas a partir de dezembro do mesmo ano.
Já na década de 80, no anos de 1984, teve início a operação comercial da Linha 2 com cinco trens nos dias úteis, em intervalos de menos de seis minutos durante a semana.
Já lá em 2017, a Linha 1 e a Linha 4 operam de forma conjunta, sem a necessidade de baldeação. Somadas, possuem 26,1 km de extensão e 25 estações.
Futuro
Atualmente em operação com as linhas 1, 2 e 4, o sistema planeja as novas ligações, a linha 3 – Araribóia ↔ Visconde de Itaboraí e a linha 5 Gávea ↔ Carioca, acrescentando 52 km de extensão. No entanto, não existe previsão de início das obras.