O Governo do Estado de São Paulo pode licitar ainda em 2019, novas composições para a Linha 10-Turquesa, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, segundo declarações do secretários dos transportes metropolitanos, Alexandre Baldy, durante entrevista ao programa Brasil Urgente, do apresentador José Luiz Datena.
A ferrovia que liga o Brás até a estação Rio Grande da Serra, e corta o ABC paulista, conta em sua maioria com trens antigos, fabricados na década de 70 oriundos da Espanha, além de 8 composições mais novas da série 7500. A linha 10 é o trecho da CPTM onde operam a maior parte dos trens mais antigos da companhia.
A intenção de renovação, no entanto, não é nova. Em abril de 2018, o então secretário Clodoaldo Pelissioni, afirmou que a companhia estudava adquirir novas unidades: “Para a linha 10 Turquesa, a CPTM já estuda ver quantos trens são necessários para que a gente possa fazer talvez a licitação num futuro próximo. Lá são cerca de 20 trens que são necessários”, disse Clodoaldo.
Série 2100
Estas unidades começaram a ser entregues no ano de 1975, possuindo potência de 1160 kW e velocidade máxima de 140 km/h. Desde então, há mais 40 anos, são o pilar básico da rede de serviços de média distância da Espanha e durante muito tempo, também foram dos serviços de subúrbio.
Já lá na década de 90, em acordo com o Governo Espanhol, o Governo do Estado de São Paulo adquiriu 48 unidades de 3 carros (144 carros) da série 440 em meados de 1996, com o objetivo de ampliar e modernizar a frota de trens da recém criada CPTM, com o intuito de dinamizar o serviço de passageiros de subúrbio na região metropolitana de São Paulo.
Em 1997 chegaram os primeiros trens, desembarcados no Porto de Santos e recebidas nas oficinas de Presidente Altino, em Osasco, para início dos testes. Na CPTM foram montadas 24 composições com 6 carros cada.
As composições já operaram nas linhas 7-Rubi, 9-Esmeralda, 11-Coral e 12-Safira.
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