Uma audiência ocorrida esta semana na Câmara dos Deputados de São Paulo sobre a reativação da ferrovia entre a Baixada Santista ao Vale do Ribeira foi inconclusiva.
Os trilhos sem uso partem de Samaritá, em São Vicente, cortam cidades como Praia Grande, Mongaguá, Itanhém, Peruíbe até a cidade de Cajati.
Prefeitos da região pedem para que o eixo seja usado por trens turísticos, Veículo Leve sobre Trilhos – VLT ou trem de carga. A ferrovia está sob responsabilidade da Rumo Logística, que considera o transporte de cargas, inviável.
O debate foi promovido pelo deputado federal Samuel Moreira (PSDB), além da presença do deputado João Paulo Papa (PSDB), do prefeito de Pedro de Toledo Eleazar Muniz (DEM), de representantes da ANTT, da Rumo Logística , e da Procuradoria da República. Participou também o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB) por telefone.
Existe intensão de devolver o ramal ao Governo Federal, onde o caso tramita na ANTT. A empresa, entretanto, teria de pagar cerca de R$ 200 milhões como indenização. Então a União decidirá o que fará com a ferrovia.