No segundo vídeo do canal Via Trolebus no YouTube, Renato Lobo explica qual modelo de transporte é ideal para as cidades:
A sigla VLT significa Veículo Leve Sobre Trilhos, ou seja sistemas de bondes, só que modernos e com mais vagões…ops, carros! é usual no meio técnico chamar cada sessão da composição de carro.
Já BRT significa Bus Rapid Transit – ou seja, corredores de ônibus. Algumas pessoas classificam os BRTs em classes. Classe ouro por exemplo, é quando o BRT possuem todas as caraterísticas, como pontos de ultrapassagem, pré embarque de passageiros, e até prioridade nos semáforos. Mas mundo a fora existem estruturas que não reúnem todas essas caraterísticas, e também são chamadas de BRT.
Mas qual destes sistemas é mais adequado para as cidades? Depende!
Inicialmente o custo de implantação do BRT é mais barato que o VLT. A implantação dos corredores de ônibus, também podem ser mais simples, já que não é necessária a instalação dos trilhos, necessários para a operação dos bondes modernos.
Mas, apesar de o custo de implantação de um VLT ser inicialmente maior, em longo prazo, os gastos da operação podem ser menores. A vida útil de um ônibus a diesel é, em média, de sete a dez anos e a do VLT, superior a 30 anos.
Claro que sistemas de BRT podem ter veículos com vida últil mais longa, como por exemplos os trólebus, ou os ônibus elétricos a bateria, estes que vem sendo vendidos cada vez mais, mundo a fora. A gente sempre notícia aquisição destes novos ônibus elétricos em nosso portal.
Outro ponto importante é relacionado a requalificação do espaço. Alguns projetos europeus e até aqui no Brasil, como o caso do Rio de Janeiro.
Uma informação importante é que estudos de caso qualitativos realizados na Europa comprovam que a aceitação do VLT para a substituição do veículo próprio é maior do que a utilização do ônibus.
Bem, se o VLT possuem todas estas vantagens, os BRT ganha em um quesito: a capacidade
Sistemas de VLT podem levar cerca de 35 mil usuários por hora e sentido. Um BRT, no entanto, pode superar os 45 mil passageiros/sentido.
O Brasil é tão carente de sistemas de transporte, que toda prioridade aos meios coletivos, seja BRT, VLT, faixa exclusiva, etc, acaba sendo importante e urgente para os municípios. E cada cidade pode adequar os projetos de acordo com sua necessidade e orçamento.