Foto: Henrique Freire/ GERJ
A justiça deu prazo para que o Governo Federal, Estadual e a concessionária SuperVia executem obras emergenciais no prédio da Estação Leopoldina, inaugurada em 1926, de onde partiam composições para o interior e também para São Paulo. A parada foi fechada em 2001, e os atendimentos foram transferidas para a Estação Central do Brasil.
Até o fim do mês devem ser apresentarem documentação referente à vistoria, prevenção e proteção contra incêndio. Caso os envolvidos não apresentem os laudos, serão multados em dez mil reais por dia.
O procurador federal Sérgio Suiama diz que o problema no imóvel está principalmente nos andares superiores, onde haveria grande concentração de artigos inflamáveis.
A Secretaria Estadual de Transportes disse em nota à imprensa que está realizando limpeza, capina, substituição de vidros quebrados e reparação de muros e de refletores para a iluminação do entorno do prédio. Já a operadora dos trens cariocas diz que se manifestará no prazo legal.
A União disse que as obras na área externa do prédio são de responsabilidade do governo do estado. O Governo Federal diz ainda que espera a realização de uma perícia para definir o projeto de reforma do imóvel, que precisará do aval do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.