Sexta-feira – 21h43
Neste sábado faz uma semana que o Consórcio ViaMobilidade assumiu a operação da Linha 5-Lilás, com direito a falhas, reclamações por parte do usuários, e até criticas à concessão do ramal, nas redes sociais:
A linha teve ao menos duas panes em dias diferentes registradas pelo Twitter do Metrô, que apesar de não operar mais a linha, manteve os informes na rede social. As seguidas paralisações se juntou aos holofotes da imprensa, com direito até a reportagem no Bom dia São Paulo, da TV Globo. De acordo com um dos apresentadores do jornal, “muitos passageiros reclamaram da Linha 5″.
Um deles, enviou ao Via Trolebus seu relato. “A linha RARAMENTE não assume mais de 30Km/H no trecho entre Capão Redondo – Santo Amaro (o único que tenho propriedade para falar porque pego todos os dias). O sistema falha tanto que a vontade às vezes é de descer e ir andando (com certeza vai mais rápido). A ViaMobilidade está fazendo um péssimo trabalho, pior do que o Metrô fazia”, segundo o leitor Julio Medina.
Em nota ao Portal Via Trolebus, a operadora disse que os problemas foram em decorrência de ajustes: “A ViaMobilidade assumiu o controle da Linha 5-Lilás no último dia 4 de agosto, um sistema já em operação. É importante ressaltar que o sistema ainda está em processo de implantação, em razão da integração com as novas estações, e isso ocorre simultaneamente com a operação comercial, o que implica em ajustes e adaptações. A concessionária informa que está atuando rapidamente nas ocorrências e tem o compromisso em garantir a melhor prestação de serviço para os passageiros”.
Problemas não são novos
Há pelo menos alguns meses a Linha 5-Lilás já vinha apresentando problemas em decorrência da implantação do novo sistema de sinalização, o CBTC, que foi fornecido pela Bombardier. O diretor de operações da Companhia do Metropolitano – Metrô, Milton Gioia Júnior, admitiu recentemente em entrevista à TV Globo problemas com o equipamento. Na época, a operação da Linha 5 estava a cargo do Metrô, e o diretor de operações afirmou que a tecnologia precisava de “ajustes”.