Segunda-feira – 00h01
Apontando como solução de média capacidade para acelerar a expansão da rede metroferroviaria paulista, o monotrilho patina em uma das poucas cidades onde o meio de transporte foi erguido como uma opção paliativa ao Metrô.
Parado há 9 meses, o monotrilho de Mumbai segue fora de operação após um incêndio atingir dois carros na Estação Colônia de Mysore, em 9 de novembro de 2017. E agora um novo capítulo ocorre na novela do aerotrem indiano: os operadores exigem uma taxa de viagem mais alta para a retomada dos serviços. O consórcio da Larsen & Toubro-Scomi Engineering (LTSE), responsável pela operação, quer mais de cinco vezes a taxa de viagem em comparação com a anterior.
“A LTSE exigiu (mais) por viagem para operar a Fase I do corredor de monotrilho. Ainda não decidimos e estamos realizando reuniões com eles ”, disse RA Rajeev, o Comissário Metropolitano da Autoridade de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Mumbai (MMRDA). O aumento representa cerca de 5x mais, do que era praticado antes do incidente.
Outro problema é a falta de peças sobressalentes. A MMRDA precisa comprar cinco trens adicionais e mais de 1.300 peças de reposição e pneus – uma necessidade para retomar as operações.
Dúvidas
Mumbai tinha um plano ambicioso na expansão dos monotrilho. A MMRDA previa a operação da primeira linha em novembro de 2007. O governo havia planejado construir outros nove corredores para desonerar outros meios de transporte, especialmente a rede ferroviária. No entanto, com o fracasso do projeto piloto, o governo do estado abandonou o plano de construir 190 km de Monotrilho em toda a Região Metropolitana de Bombaim.