O Metrô vai iniciar nesta quarta-feira, 6 de setembro, a operação assistida das estações Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin, que estarão abertas gratuitamente de segunda-feira a sábado, inclusive feriados, das 10h às 15h, em um novo trecho de 2,8 km da linha 5-Lilás. A operação nesse formato segue o padrão internacional para a abertura de novas estações de metrô e deve ser ampliada gradativamente até chegar ao funcionamento pleno, como em toda a rede.
Essa fase consiste na apresentação da estação aos usuários, garantindo a infraestrutura necessária para o funcionamento dos terminais e permitindo a maturação dos equipamentos e sistemas, como os de alimentação elétrica, sinalização, controle de tráfego e de telecomunicações.
Durante essa etapa, as novas estações serão atendidas por um trem exclusivo que vai percorrer o trecho entre Brooklin e Adolfo Pinheiro. Quem desejar seguir viagem para as demais estações da linha 5, será orientado pelos funcionários do Metrô sobre como acessar a área paga e embarcar em um outro trem. Cartazes e mensagens sonoras também vão auxiliar na orientação.
Na operação assistida, a estação Alto da Boa Vista funcionará com seus dois acessos e o elevador estará disponível na entrada principal, na avenida Santo Amaro, 6.960. Os paraciclos dessa estação estarão disponíveis ao público. Em Borba Gato, o acesso será feito pela entrada principal, na avenida Santo Amaro, 5.869, e pela rua do Estilo Barroco. O acesso da avenida Adolfo Pinheiro será aberto posteriormente. Em Brooklin, os usuários poderão utilizar o bicicletário e ambos os acessos, que ficam nos dois lados da avenida Santo Amaro, no cruzamento com a Roque Petroni Júnior.
Portas de plataforma – Devido ao não cumprimento do cronograma por parte da Bombardier Consortium, as novas estações Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin entrarão operação sem as portas de plataforma. Na Brooklin, os equipamentos devem ser montados em outubro. Nas outras duas estações, as portas serão instaladas em 2018, de acordo com novo compromisso firmado pela Bombardier.
Em razão dos atrasos na entrega dos equipamentos, o Metrô de São Paulo abriu processo administrativo contra a empresa canadense, cujas multas podem chegar a R$ 37,3 milhões.
Fonte: Assessoria Metrô