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A CPTM pretende anular um contrato milionário de manutenção de 48 unidades da série 2100, que operam na Linha 10-Turquesa [Brás – Rio Grande da Serra], com objetivo de evitar uma ação judicial por improbidade administrativa.
Segundo o Ministério Público Estadual – MPE, “é o reconhecimento da existência do cartel”, e então o órgão havia recomendado a medida.
A companhia diz em nota à imprensa que o contrato de R$ 220,2 milhões, assinado em março de 2013 com o consórcio TMT, formado pelas empresas Trail e Temoinsa, “não foi lesivo aos cofres públicos” já que houve “desconto de 33% na proposta vencedora”.
Uma nova licitação está em curso desde agosto. O cancelamento do contrato com o consórcio TMT só deve se dar após a contratação de um novo consórcio. Mas, a previsão é que só seja concluída em abril de 2017, quando vence o contrato sob suspeita.