Foto: Edson Lopes Jr./ GESP
Anunciados para dar suporte às composições da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, pelo menos cinco pátios de manobras ou não ficaram prontos ou estão subutilizados, é o que revela um levantamento feito pelo portal Via Trolebus.
Em 2012, a CPTM abriu licitação para construção do Pátio Bolívia, que seria usado para as Linhas 8-Diamante [Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno] e 9-Esmeralda [Osasco-Grajaú]. Porém segundo a assessoria da companhia, a empresa “suspendeu temporariamente o contrato de obra”, sem dar maiores explicações.
Já em Francisco Morato, era previsto outro estacionamento de trens, mas segundo a CPTM, a implantação “está vinculada a obra da Estação Francisco Morato, que já está em processo de contratação”.
A parada da Linha 7-Rubi [Luz-Francisco Morato-Jundiaí] começou a ser construída em 2010, mas o processo teve problemas com construtoras, questões judiciais, de terreno e políticas, fazendo com que a obra sofresse alterações no prazo. O Governo Estadual prevê conclusão entre 2018 e 2019.
Outros dois pátios na região Leste e Alto Tietê, os de Guaianazes e Engenheiro Manoel Feio, que deveriam atender às linhas 11-Coral e 12-Safira, não estão em plena capacidade. No espaço da Zona leste, das quatro vias, apenas em duas são vistos trens, e no de Itaquaquecetuba, vagões sem utilização ocupam espaço que seria reservado as composições operacionais.
A CPTM não informou o motivo da interrupção do processo de obra do pátio Capuava/Mauá, que seria destinado à operação dos trens da Linha 10-Turquesa [Brás-Rio Grande da Serra]
Faltam espaços
Os novos locais serviriam não apenas para estacionamento da frota, mas como aprimoramento na estratégia operacional da companhia. A empresa adquiriu 65 novas composições, e nos bastidores fala-se que as primeiras devem atender as linhas 11 e 7, mas a empresa não teria espaço adequado para a estocagem dos trens.