O sistema de Veículo leve Sobre Trilhos – VLT da Grande Cuiabá pode ser entregue incompleto, e o governo estadual pode ainda vender composições ociosas. Na semana passada o governador Pedro Taques (PSDB) disse que existia há a possibilidade de apenas o trecho entre o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até o Comando Geral da Polícia Militar, na Avenida do CPA, poderia ser inaugurado.
“Alguns defendem que o VLT possa ter ‘uma perna’, digamos assim, e isso está sendo tratado. Mas a obra anda muito mal, diga-se de passagem. Precisamos terminar o VLT, mas o consórcio pediu mais R$ 800 milhões para terminar a obra. Imagine! Se Mato Grosso tivesse esse dinheiro nós não iriamos investir tudo no VLT porque temos outras prioridades, mas precisamos terminar”, afirmou Taques.
O Governador diz ainda que composições foram compradas em um número maior que o necessário. “Eles descobriram coisas absurdas. Compraram 40 vagões, e nós precisaremos desses 40 vagões daqui 30 anos. Portanto, podemos vender 10 vagões, e cada um custa R$ 15 milhões. Foram R$ 150 milhões em vagões comprados de forma errada. Estão ai, parados”, afirmou.
Com as informações de O Documento