A Secretária Municipal de Transportes juntamente com o ministério público trabalha para elaborar um novo cronograma de renovação da chamada frota limpa, de acordo com reportagem do Jornal “Folha de São Paulo“.
A reunião ocorreu após questionamentos da Promotoria, pelo fato da nova licitação não determinar o uso de veículos limpos.
Uma lei de 2009 prevê que até 2018, todos os ônibus estariam configurados com combustíveis não fósseis. No entanto, segundo projeções do Secretário Jilmar Tatto, dificilmente a meta será cumprida. “Hoje não tem produção em escala [de ônibus com combustíveis limpos], o custo é muito alto e quem paga é o poder público“, segundo o titular da pasta. Atualmente a capital paulista conta com 95% da frota movida à diesel.
Na visão dos empresários, a meta esbarra em questões financeiras. “Poderíamos colocar todos os ônibus para rodar com biodiesel, adaptando os motores, mas teria um custo de R$ 2 bilhões a mais por ano. Para isso, ou aumenta o subsídio ou a tarifa”, diz Francisco Christovam, presidente do SPUrbanuss, sindicato que representa as empresas.