Atualizado em 03/02/2016
A instalação e operação dos novos sistemas de sinalização das seis linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) esta atrasada.
Os prazos para as mudanças de tecnologia que devem permitir a redução dos intervalos nos 260 km de linhas metropolitanas, foram dadas a partir de 2007, e até 2012 todos as ligações ferroviárias deveriam contar com a nova funcionalidade.
Em 2007, a Companhia fechou financiamento do Bird para implantar o chamado ATC nas linhas 7-Rubi, 9-Esmeralda e 12-Safira no valor à época de R$ 200 milhões, ganho por o consórcio formado por Efacec e Union Switch. Nessas linhas, o intervalo entre os trens deveria ter caído para 4 minutos no fim de 2010, mas houve atrasos sendo que apenas a linha 9, que teve a sinalização instalada, tem este intervalo nos trecho entre Pinheiros e Jurubatuba no horário de pico. Em 2014, a CPTM deu um novo prazo pra 2015.
Já em 2009 a CPTM assinou um contrato de € 280 milhões com um consórcio formado pelas espanholas Dimetronic e Infoglobal e pela brasileira MPE Montagens e Projetos Especiais. Este contrato prevê a implantação de um novo sistema de sinalização e controle de tráfego, o chamado CBTC, nas linhas 8, 10 e 11.
Naquele ano, as linhas 8 e 11 tinham o prazo de 18 meses, ou seja, 2012 para finalização dos trabalhos a partir da assinatura do contrato. Na linha 10, o prazo era de 18 meses após terminada a instalação nas linhas 8 e 11.
A CPTM informa em nota que o cronograma será reformulado. “Os novos sistemas de sinalização estão parcialmente implantados em várias linhas. A CPTM suspendeu temporariamente a execução dos contratos em razão de readequação financeira, o que exigirá mudanças no cronograma”, diz a Companhia.