Ainda que a prefeitura de São Paulo negue que o número de cobradores de ônibus deve diminuir com a nova licitação dos transportes, na prática, pelo menos 13 mil, dos 32 mil foram demitidos em um período de um ano, de acordo com um levantamento do Sindmotoristas – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo.
A informação foi revelada pelo jornal Agora São Paulo, e os desligamentos se deram principalmente depois de as cooperativas de transportes terem sido transformadas em empresas de ônibus, uma exigência para a concorrência do novo sistema.
Nestes veículos a cobrança em dinheiro é feita pelo motorista, porém, a maioria dos embarques são feitos por bilhete único. Dados da prefeitura de São Paulo dão conta que em torno de 90% dos pagamentos para acessos ao sistema de ônibus são feitos por cartão.
Outra atribuição que era dos cobradores, que corresponde a validação dos passageiros especiais, também foi abolida, após a instalação de câmeras nos validadores.
O Sindmotoristas, por outro lado, promete realizar manifestações e debates sobre o assunto.