Mobilidade Urbana

São Paulo tem o uso do carro como uma forma homicida

O professor Mario Sergio Cortella no quadro Escola da Vida, da rádio CBN, falou sobre o uso do automóvel como meio de deslocamento, em meio de uma enxurrada de ouvintes que questionam ações da prefeitura de São Paulo em desestimular o uso do carro, que são quase que divulgadas diariamente pela emissora.

O professor, que é pedestre e usuário do transporte coletivo, inicia sua aula dizendo que “de repente começa achar que a caminhada é fora de proposito…alguém só pode existir se tiver dentro de uma maquina de duas toneladas”. Cortela faz ainda uma comparação história: “caminhamos há quase 5 mil anos”.

O professor lembra ainda que a maioria dos deslocamentos na cidade são feitos através do transporte coletivo, ou pela caminhada ou pela bicicleta. “Não são nem um quarto…quem é o proprietário da cidade?”. ”

A âncora do programa CBN São Paulo, Fabíola Cidral, onde o quadro Escola da Vida é apresentado, lembra o estimulo enorme de publicidade direcionado ao carro, e que possuir automóvel significa status. Fabíola diz que o próprio governo federal estimula a compra de automóveis.

“É irracional alguém deslocar uma tonelada de ferro para buscar 100 gramas de pão. Pessoas se sentem diminuídas quando estão dentro de um ônibus” – afirma ainda o professor.

Terminando o quadro, Mario Sergio Cortella conta que o modo esta fadado ao fracasso, por conta da escassez do combustível fóssil e que São Paulo tem “uma forma homicida”, se referindo ao grande número de mortos vitimas do trânsito nosso de cada dia.

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Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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