Com o ajuste fical promovido pelo governo federal, obras de mobilidade urbana em todo país poderão ter os prazos de execução afetados. Na última sexta-feira (22) o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, anunciou o corte de R$ 25,9 bilhões para este ano do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento.
O objetivo é conseguir o superávit primário, ou seja, recursos para que os juros da dívida pública sejam pagos. Grande parte das obras de mobilidade são financiadas com os recursos do programa. Governos estaduais e prefeituras que contam com o PAC já admitem rever o andamento o cronograma das obras.
A exemplo da linha 18-Bronze, um monotrilho que vai ligar São Paulo e o ABC, que terá o cronograma revisto. “O que vai acontecer é prolongamento do calendário, não haverá rompimento de compromissos ou intervenções.” disse o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD). Segundo ainda o ministro e ex-prefeito de São Paulo, todas as obras “serão honradas” pelo Planalto.
Com a redução, os recursos serão destinados a maior parte das contruções em andamento. Algumas das obras poderão ter as verbas destinadas a partir de 2016.