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CET avalia formas de implantação da ciclovia da Consolação

Após o anúncio da instalação de uma ciclovia na Rua da Consolação desde a Praça Roosevelt até a Rua Estados Unidos, muito se comenta sobre o método que a CET vai usar para implantar a estrutura no local.

Sendo construída ao lado da calçada ou no canteiro central, a pista de rolamento para os carros deverá ser estreitada para acomodação das vias para ciclistas.

O superintendente de planejamento da CET, Ronaldo Tonobon, em entrevista a rádio Jovem Pan, diz que há espaço para se reduzir a largura das faixas para os carros na Consolação. “As faixas na Consolação ainda têm uma folga para trabalhar, se for necessário tirar uma parte de cada faixa ainda há folga para fazer isso”, defende.

Imediatamente começaram a aparece declarações de consultores que questionam a implantação, afirmando que o estreitamento de vias pode comprometer a intocável e sagrada circulação dos carros. Outras vias, como a Avenida Jabaquara também tiveram a faixa de rolamento estreitada e não existe estudo que comprove a afirmação dos especialistas ouvidos.

Outro ponto levantado, inclusive por um apresentador da rádio acima mencionada é em relação ao relevo da rua da Consolação, que na análise do radialista, dificilmente atrairá ciclistas.

As subidas de fato podem ser um obstáculo para os que pedalam, porém uma contagem da Ciclocidade na Rua Vergueiro das 6h às 20h, que também possuí rampas, contatou que foram 1021 ciclistas contabilizados, uma média de 72,92 por hora.

Outro exemplo de ciclovias que deram certo mesmo em subida vem de São Francisco, onde a partir de 2008 a cidade norte americana construiu 200 quilômetros ciclovias, e segundo relatório da Agência Municipal de Transportes da cidade, até 2012 aumentou em 71% o número de ciclistas. (leia mais).

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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