Após constatação sobre uma possível inviabilidade do VLT de Cuiabá, onde estudos apontaram que tarifa seria entre R$ 6 e R$ 10, o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Zamar Taques, admite a troca do modelo para um BRT (Bus Rapid Transport). Segundo Paulo, já foram encomendadas estudos para verificar se a continuidade do VLT compensa ou não.
De acordo com o Portal G1, a obra não foi feita com projeto executivo em sua totalidade, nem com cronograma, nem com projeto de desapropriações de área.
“É preciso parar de demonizar a ideia de trocar o modal de transporte. Falar em trocar o VLT por BRT não é demagogia. O governo encomendou um estudo para saber se vale a pena ou não continuar as obras do VLT. Será que vale a pena terminar o VLT se for preciso gastar mais um bilhão de reais? Se a tarifa for muito cara?”, afirmou o secretário-chefe da Casa Civil.
Ele afirma ainda que após o Consórcio VLT Cuiabá apresentar um “plano de ataque” aos problemas apontados no relatório, além do resultado de outra auditoria, a questão poderá ser respondida.“O governo está se cercando de todos os cuidados possíveis”, pontuou.
Por outro lado, o deputado Mauro Savi (PR) em Assembleia para criação da “CPI da Copa”, disse que é incabível a possibilidade de troca do modal. Ele lembra que mais de R$ 1 bilhão foram gastos até o momento, mais de 50% são referentes aos vagões, trilhos, catracas, entre outros equipamentos que não compõem a obra civil. “Não tem como devolver estes produtos e reaver esses recursos. Só se usar os vagões e colocar carrinhos de cachorro-quente: o “vagão dog”, ironizou.