Em decorrência da lentidão no ajuste fiscal promovido pelo governo federal, obras de mobilidade urbana na cidade de São Paulo podem ficar comprometidas. 180 municípios que serão beneficiados pela lei que altera o cálculo da dívida com a União estão preocupados com a demora para a regulamentação da medida.
A capital paulista seria a maior beneficiada com a troca dos índices de correção, medida aprovada em novembro do ano passado. O endividamento de São Paulo com a União cairia dos atuais 62 bilhões de reais para 36 bilhões.
Segundo o prefeito da cidade, Fernando Haddad, se a renegociação não for colocada em prática, a capacidade de investimento da cidade de São Paulo vai ser afetada mesmo em relação às obras que dependem dos recursos do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento.
Entre as obras estão os 150 km de corredores de ônibus. Haddad disse que reuniões sobre o tema já estão marcadas entre os chefes dos executivos municipais. Ele também afirmou que neste momento de dificuldades financeiras das cidades, as questões partidárias devem ser colocadas de lado.
Com as informações de Blog Ponto de Ônibus