O novo secretário dos transportes metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse nesta quarta, 7, que seu maior desafio é atenuar a superlotação dos trens e metrô de São Paulo.
Para lidar com este problema, Pelissioni crê na entrega de novas linhas e estações, mesmo sabendo que o atual ritmo está lento. Este ano só serão entregues 2 novas estações de Metrô (Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie), que já estão há 11 anos em obras, e não haverá expansão da rede, visto que ambas estão no meio da linha 4 – amarela.
“Temos que ampliar a rede de trens e metrô e garantir a qualidade existente, que é boa, mas precisamos ter uma rede maior para atender mais pessoas e melhor ainda. (A lotação) é o maior desafio nosso.”
Questionado sobre o ritmo lento das obras, herdado do ex-secretário Jurandir Fernandes, Pelissioni afirmou que vem fazendo “um grande diagnóstico” da situação.
“(Estamos fazendo) muito planejamento, levantando os problemas. São obras complexas. Além das obras, você tem a parte da operação do trem. Rodovia, a gente apronta a via, sinaliza e está pronta. Lá, tem que aprontar o trilho, o túnel, os trens, a energia, o sistema, mas esperamos sim ter um projeto para que possamos concluir o maior número de estações e quilômetros de metrô e trens.”
Já sobre a linha 6-laranja, que deveriam ter suas obras começadas ano passado, e mesmo assim já estariam atrasadas, o secretário disse que as obras começam no primeiro semestre deste ano. A linha 6 será construída e operada pela iniciativa privada.
Já as desapropriações serão feitas pelo Governo do Estado. Pelissioni disse que cerca de 10% das desapropriações necessárias à construção já foram feitas, segundo ele. Essas expropriações chegaram a ser barradas na Justiça, porque alguns juízes entenderam que elas não poderiam ser pagas com dinheiro público.