Nesta semana após um dos posts da série de reportagem sobre a visita do Via Trolebus na Alstom, onde a empresa defende um VLT elevado no lugar do Monotrilho (relembre aqui), a antiga discussão sobre qual modal é mais adequado voltou a tona.
No Brasil existem projetos que contemplam ambas as tecnologias, como na Região Metropolitana de São Paulo, Rio de Janeiro, Santos e Cuiabá. Nós já fizemos este comparativo entre Monotrilho e BRT – Bus Rapid Transit (veja) e sobre o trólebus e o ônibus híbrido (veja).
Capacidade
No comparativo, o Monotrilho se destaca em relação ao VLT, porém esta vantagem ainda é uma previsão, já que o trem aéreo de maior capacidade ainda não teve a operação feita efetivamente por passageiros. Por outro lado, técnicos do Metrô de São Paulo afirmam que a demanda de 550 mil passageiros por dia da linha 15-Prata, será absorvida pela regularidade dos trens, através do sistema de sinalização, o CBTC que prevê intervalos de 90 segundo entre os trens, além da capacidade das composições, que podem transportar 1000 passageiros.
Por outro lado, a capacidade dos Veículos Leve Sobre Trilhos é menor em relação ao Monotrilho, cerca de 400 passageiros por composição.
Interferência Urbana
Neste quesito, o VLT é imbatível em relação ao Monotrilho, este ultimo que na grande maioria das vezes corre por via elevada. No Rio de Janeiro o VLT será usado no projeto chamado Porto Maravilha, que objetiva revitalizar totalmente a região em torno do porto e próxima ao centro da cidade. Cabe ressaltar que uma programação semafórica pode minimizar a interferência de cruzamentos que por ventura podem atrapalhar as viagens do VLT, desmontando a tese que apenas os trens elevados possuem esta vantagem, já que não existe conflito com outros modais.
Custo
O VLT é mais barato que o Monotrilho, porém este segundo pode transportar mais pessoas, como foi descrito acima.
Afim de esclarecer nossos leitores, listamos aqui os prós e contras de ambos os modais para que você tenhas suas próprias conclusões: