Conforme informamos aqui, os perfis das redes sociais das empresas que estão sob comando da Secretaria de Transportes Metropolitanos, a CPTM, EMTU e o Metrô foram suspensos. O Jornal “Diário de São Paulo” publicou uma reportagem mencionando algumas contas não oficiais para ajudar o usuários a se locomover, entre elas nosso Via Trolebus. Veja a reportagem de Jéssica Souza:
Desde sábado, os usuários que costumam acessar os sites do governo do estado de São Paulo e do governo federal tem encontrado uma mensagem na página inicial no lugar do conteúdo noticioso: “Em atendimento à legislação eleitoral (Lei n 9.504/1997), os demais conteúdos desse site ficarão indisponíveis de 5 de julho de 2014 até o final da eleição estadual em São Paulo”.
Os sites do Metrô e da CPTM permaneceram fora do ar neste final de semana e, ontem, disponibilizaram alguns serviços on-line. Nas redes sociais também há o aviso de que os perfis não serão atualizados até o final das eleições.
Mas informações básicas, como redução de velocidade dos trens e fechamento de estações por conta das obras, continuam sendo disponibilizadas na internet.
É a primeira vez que os governos retiram do ar conteúdos da internet durante o período de eleição. Em nota, a assessoria do governo de São Paulo afirmou que “seguir a lei não é uma opção, é uma obrigação, em respeito a todos os cidadãos e eleitores”.
Quem não conseguir encontrar informações sobre os transporte sobre trilhos nas páginas oficiais pode tentar perfis alternativos e os oficiais no Twitter @SardinhaExpress, @UsuariosMetroSP, @viatrolebus, Metro Oficial, Oficial CPTM e no Facebook Facebook Diário da CPTM*, Oficial CPTM e Oficial do Metro.
*Só uma correção, o perfil Diário da CPTM não é oficial. É a conta do facebook que faz parte do blog que leva o mesmo nome.
O site e a rede social da Via Quatro, concessionária da Linha 4-Amarela do Metrô, permanecem no ar e podem ajudar com informações sobre todo o sistema do metro e CPTM
Análise: Alberto Rollo, especialista em Direito Eleitoral
Candidatos estão precavidos
Muitos foram processados na eleição anterior. Parece que os candidatos estão com medo. Ainda assim, não houve nenhuma mudança significativa da eleição passada.
A divulgação de obra é permitida, desde que não se qualifique o fato que se está noticiando. A contrapropaganda baseada em uma mentira é proibida.
As instituições não podem divulgar situações que favoreçam o candidato que está concorrendo à reeleição. Neste caso, seria uso de máquina pública.
Nas redes sociais permanece igual: não se pode pagar pelas postagens nem fazer divulgação negativa do concorrente.