Mobilidade Urbana

Crônicas da mobilidade: saudades

Pela janela, ela viu a saudade lhe acenando.
Viu sua infância, suas brincadeiras, sua família e ciranda.
Viu a relva, sentiu o cheiro do mato, o abraço apertado da mãe. Sentiu o cheiro do café, ouviu o barulho do carro velho, os amigos lhe chamando para brincar.
Enquanto ela seguia em direção ao seu trabalho, lagrimas surgiam. Um misto de tristeza, arrependimento e de missão cumprida. Estudou, aprendeu e apanhou da vida.
Viu que pela janela da cidade sua historia era descrita, que saudades e lagrimas foram feitas para festejar algo bom.
No lugar do campo eis que surge a selva de pedra, uma nova família, novos abraços, amigos, risos e choros. Novas historias a serem escritas.
Porém ao descer em seu ponto ela pensou….

Eita tempinho bão!!!!

@_richardbatista

Arte de  Richard Batista

Sobre o autor do post

Richard Batista

Designer gráfico, ilustrador, marketeiro, atendimento, representante gráfico e curioso. Um paulistano em busca de escrever sua história através de traços e palavras.

Via Trolebus