Terminou sem acordo a audiência de conciliação realizada nesta quinta-feira (22) na Justiça do Trabalho sobre a paralisação dos ônibus em São Paulo. Afim de botar um fim a greve que se arrastou pela semana na cidade de São Paulo e também para julgar a legalidade da paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus, ocorreu uma reunião no TRT entre os advogados do sindicato das empresas de ônibus (SPUrbanuss) e de outro o presidente do sindicato dos motoristas, Valdevan Noventa, além de dois dirigentes. Estavam presentes também motoristas dissidentes.
De acordo com o portal G1, Edvaldo Santiago, secretário de finanças do sindicato dos Motoristas, disse não haver mais dissidentes. “Hoje estamos trabalhando juntos.” Ele disse que os motoristas querem voltar a negociar com o poder público. “O prefeito tem a obrigação de atender as reivindicações sociais”
Paulo Martins Santos, motorista da Gato Preto e um dos líderes da greve, disse ao fim da reunião no TRT que os motoristas e cobradores continuarão trabalhando. A suspensão da paralisação faz parte do acordo de negociação dos dissidentes
Já a desembargadora do TRT Rilma Hemetério, usuária do transporte público, desabafou: “É lamentável que isso ocorra dessa forma”, disse. A magistrada disse que o tribunal mandou carro para atendê-la, mas sua colaboradora ficou sem transporte. Ela diz que esperou que as empresas de ônibus entrassem com medida cautelar contra a greve, o que não ocorreu. A desembargadora espera concluir o julgamento ainda neste mês sobre a validade da paralisação. Até lá, vale a liminar que obriga a manutenção de 75% das linhas em atividade.
Com as informações de G1