Em meio a ameaça de greve no Metrô de São Paulo, a categoria chegou a cogitar a liberação das catracas como forma de protesto, entretanto o modelo já foi descartado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
“Não, não. Veja bem, o Metrô é uma empresa, e como empresa, precisa ter um equilíbrio financeiro”, afirmou Alckmin durante entrevista na região central da capital paulista nesta quinta-feira (29).
O sindicato dos metroviários havia jogado a bola para o governador, afirmando que trabalhariam normalmente no dia de paralisação caso Alckmin autorizasse a catraca livre. Cabe lembrar que como o governo do estado é o acionista majoritário da companhia do Metrô, portanto o seu controlador. Então, os metroviários poderiam ser processados e até demitidos por justa causa.
Assembleia com o Governador
O Sindicato dos metroviários quer uma reunião diretamente com o governador. A categoria afirma que a direção do Metrô, que geralmente negocia com o sindicato, não tem margem de manobra suficiente para ampliar as contrapropostas. “Este ano não vai ser no tribunal (que a situação terá um desfecho)”, disse Altino de Melo Prazeres Júnior, presidente do sindicato dos metroviários.