Nesta terça-feira (29) o jornal “Bom dia São Paulo” da TV Globo exibiu uma reportagem sobre o sistema trólebus na capital paulista. A matéria menciona as vantagens do modal, que é a emissão 0 de poluentes além do baixo ruído emitido pelos veículos. A reportagem conta também as dificuldades que os sistema sofre, como as constantes interrupções seja pelo escape de alavancas, seja pelo falta do fornecimento de energia.
A SPTrans afirmou ao jornal que esta sendo modernizada o sistema. Ou seja, novos veículos foram incorporados a frota paulistana de ônibus elétricos. A fiação também esta sendo trocada, entretanto a estrutura permanece a mesma desde 1949 quando o modal chegou à cidade.
Ainda que o sistema ganhou uma sobrevida, alguns pontos de melhoras permanecem distantes, como:
– O pavimento por onde circulam os veículos: este não é um problema que afeta apenas os trólebus, mas este fato torna a operação deste modal mais sensível, uma vez aumenta o número de escape de alavancas.
– Ausência de chaves flexíveis: grande parte das interrupções dos trólebus são ocasionadas quando as alavancas escapam nestes entrocamentos. Em muitos países da europa, as chaves são flexíveis, minimizando os problemas. Mas, a SPTrans não exigiu que a reforma da rede elétrica seria nesta configuração para a empresa que ganhou a licitação de manutenção dos cabos, e perdemos a chance de ter esta modernização.
Exemplo de redes flexíveis em Genébra, na Suiça:
Sistema trólebus na cidade de Nancy, na França. Reparem nos entrocamentos: