O bilhete único mensal deve entrar em vigor no próximo dia 30 e não será aceito nos bloqueios da estações do Metrô e da CPTM, pelo menos por enquanto. De acordo com a SPTrans (São Paulo Transportes) e a Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo, o motivo é a falta de integração entre os três meios no novo modelo. O passageiro que quiser utilizar o bilhete, após o cadastro, vai desembolsar R$ 140,00 por mês, e terá o direito de usar quantos ônibus quiser em 30 dias. Caso queira migrar para o Metrô ou para os trens, terá que pagar mais R$ 3,00.
De acordo com o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, o novo modelo de Bilhete Único vai beneficiar “tipicamente o morador da cidade de São Paulo”, ou ao menos aquele que se desloca apenas nos limites da cidade e não utiliza o transporte sobre trilhos. Tatto diz que o governo do estado demorou para dar uma solução para a integração entre os sistemas: “Eles são muito lentos”, afirmou Tatto. “Se a pessoa usa todo dia o ônibus e o metrô, será mais vantajoso que ela continue no Bilhete Único [do modelo já existente]. O ideal é que a integração fosse imediata.” completa.
Se caso o sistema metroferroviário aderisse de imediato ao bilhete mensal, o custo estimado seria de R$ 220 (um acréscimo de R$ 80 ou cerca de 57% a mais em relação à tarifa que será cobrada por mês no novo Bilhete Único).
Novo cartão
O passageiro que quiser utilizar o beneficio, terá que fazer um novo cartão. O cadastramento é feito exclusivamente por meio do site da SPTrans. O primeiro cartão será grátis. No caso de perda, será cobrada uma taxa equivalente a sete tarifas unitárias para o envio do novo cartão. Caso o bilhete seja o de estudante, a taxa será de dez tarifas unitárias.
Bilhete Único Semanal
A prefeitura pretende, futuramente, implantar o Bilhete Único Semanal, que funcionará da mesma maneira que a modalidade mensal.
