Os efeitos do grande número de congestionamentos, bem conhecidos do paulistano, não é apenas a poluição do ar, ou o prejuízo em horas perdidas. Ficar preso no trânsito causa a infelicidade. Pelo menos é o que diz 58% dos paulistanos, segundo uma pesquisa, onde eles acreditam que o tráfego é a maior causa da infelicidade em suas vidas.
Trata-se de estudos realizados pelo Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas), para o livro, “Como viver em São Paulo sem carro”.
A pesquisa levantou ainda que ao longo dos últimos anos, 57% dos paulistanos deixaram de usar o carro como principal forma de locomoção.
A publicação revela que esta população migrou para a caminhada (78%), ônibus (70%) e de metrô (61%) – vale lembrar que os pontos se somam, pois as pessoas adotam diversas alternativas combinadas. No caso do metrô e trens, o número de usuários aumentou em 1,2 milhões de pessoas por dia nos últimos três anos, segundos dados da Secretaria de Transportes Metropolitanos.
Isto explica a situação cada vez mais difícil de que depende do transporte público, mas não explica por que o número de carros emplacados na capital paulista aumenta a cada dia.