A novela do fim da integração nos terminais metropolitanos de Diadema entre o sistema municipal da cidade e o corredor de trólebus pode chegar ao fim, e como o estado não esta muito disposto a queimar (ainda mais) seu filme em meio a série de acusações de cartel em trens e Metrô somado as manifestações, pode arcar com os custos.
Neste caso, a absorção do impacto financeiro de R$ 12 milhões ao ano seria pelo governo estadual. Segundo o secretário de transportes metropolitanos, Jurandir Fernandes, o valor refere-se à manutenção e melhorias na rede elétrica dos trólebus. O que ninguém explica, é por que então a concessionária Metra ainda compra veículos à diesel, em quantidades maiores que novos trólebus, já que a estrutura está lá e é cobrada?
Tais informações foram transmitidas no jornal “O Diário do Grande Abc“, onde é relatado também que o presidente da EMTU não afirma categoricamente, mas admite que esse é o caminho mais plausível no momento. Foi pedido a dotação orçamentária para 2014 à Secretaria de Transportes Metropolitanos. O repasse ainda está sendo analisado. “Está mais próximo de o Estado absorver. Mas não tem decisão sobre isso. É uma possibilidade”, afirmou Joaquim Lopes, ao ressaltar que “tem um contrato desequilibrado em vigência”.
Segundo ainda Joaquim, a conta esta sendo passada para a Metra desde 2011. Já foram aplicados R$ 25 milhões. “A fatura será cobrada”, reconhece o dirigente. E mais R$ 12 milhões estão previstos para o ano que vem.