Conseguir embarcar ou descer de um ônibus num dos pontos da Avenida Presidente Vargas, no Centro, se tornou um problema desde junho. Com dezenas de abrigos quebrados durante as manifestações que aconteceram na via, passageiros reclamam que motoristas de coletivos não estão parando nos locais exatos. A retirada de placas de sinalização relativas às paradas no BRS também agrava o problema.
Segundo balanço divulgado pela Secretaria municipal de Conservação no fim do mês de junho, 62 abrigos de ônibus foram depredados na cidade durante os protestos realizados no Rio, muitos deles na Avenida Presidente Vargas. O prazo previsto em contrato para recuperação do mobiliário urbano é de dois meses, mas, na época das depredações, as concessionárias responsáveis pelos abrigos prometeram tentar recuperá-los em 30 dias, o que ainda não aconteceu.
Segundo a secretaria Municipal da Casa Civil, os 62 abrigos depredados ficam nos bairros de São Cristóvão, Centro, Glória e Botafogo, e a previsão é que os reparos terminem ainda este mês. Em nota, a secretaria afirmou que “o vandalismo foi tão violento e recorrente que o estoque de peças da concessionária que administra os abrigos acabou. São vidros especiais adquiridos sob encomenda”.